Em sua última diretriz sobre o tratamento das valvopatias, publicada em 2020, o American College of Cardiology e a American Heart Association apresentam um capítulo específico sobre o manejo da estenose valvar aórtica.
Essa atualização é de suma importância pois nos últimos anos a comunidade científica presenciou a publicação de importante ensaios clínicos randomizados comparando o tratamento percutâneo da estenose valvar aórtica grave com o tratamento cirúrgico convencional.
No ano de 2019, dois estudos, o PARTNER 3 e o EVOLUT Low Risk, demonstraram a não-inferioridade ou mesmo a superioridade do TAVI em relação à troca valvar aórtica aberta em pacientes com estenose aórtica grave e baixo risco cirúrgico utilizando próteses expansível por balão (SAPIENS) ou auto-expansíveis (COREVALVE/ EVOLUT), respectivamente.
Desde a publicação destes estudos, as indicações para o TAVI expandiram-se consideravelmente, assim como o número de procedimento realizados anualmente. Desta maneira, a publicação de uma nova diretriz que reconhecesse e oficializasse o papel do TAVI no manejo de pacientes portadores de estenose valvar aórtica grave em qualquer classe de risco cirúrgico (desde a extremo até baixo risco cirúrgico) era aguardada com grande anseio pela comunidade cardiológica.
Dentre os tópicos abordados por esta diretriz destacam-se:
- Estágios da estenose valvar aórtica
- Recomendações e tempo de intervenção
- Recomendações para escolha de prótese mecânica versus biológica
- Recomendações para escolha de cirurgia de troca valvar cirúrgica ou TAVI
No link abaixo você encontrará todos esses tópicos em detalhes.