Avaliação de regurgitação valvar requer diferentes modalidades de imagem, parâmetros integrados, deve ser realizada em condições médicas otimizadas, deve ser combinada com dados clínicos. Novas orientações foram recentemente publicadas pela ESC e seguem abaixo.
Para facilitar a compreensão apresentamos abaixo as orientações específicas para regurgitação mitral.
Orientações para avaliação de Regurgitação mitral:
Espessamento normal dos folhetos mitral deve ser <5 mm na diástole e o grau de sobreposição dos folhetos no ponto de coaptação deve ser > 5 mm para uma valva competente.
A regurgitação mitral pode ser classificada como:
- Primária ou degenerativa (60%): devido a anormalidades intrínsecas dos folhetos e/ou aparato subvalvar
- De billowing isolado com a ponta dos folhetos permanecendo intra-ventricular a flail do folheto com eversão valvar [ponta do folheto direcionada para AE]
- De prolapso de um scallop isolado a prolapso de múltiplos segmentos (a ponta do folheto é direcionada para o VE e a linha de coaptação é além do plano anular)
- De folhetos finos/ não redundantes (deficiência fibroelástica) a excesso/espessamento de folhetos (doença de Barlow).
Para ler o resumo completo acesse o link abaixo.
Como quantificar regurgitação mitral de acordo com o último consenso ESC de 2022?