Avaliação de regurgitação valvar requer diferentes modalidades de imagem, parâmetros integrados, deve ser realizada em condições médicas otimizadas, deve ser combinada com dados clínicos. Novas orientações foram recentemente publicadas pela ESC e seguem abaixo.

Para facilitar a compreensão apresentamos abaixo as orientações específicas para regurgitação tricúspide.

Orientações para avaliação de Regurgitação tricúspide:

Espessamento normal dos folhetos é <1 mm na diástole e o grau de sobreposição dos folhetos no ponto de coaptação deve ser > 5 mm para uma valva competente.

A etiologia regurgitação tricúspide pode ser classificada como:

  • Primária ou orgânica: endocardite infecciosa, doenças congênitas como anomalia de Ebstein ou canal atrioventricular, febre reumática (fusão comissural, encurtamento e retração de um ou mais folhetos e cordas tendíneas), síndrome carcinoide (ausência de fusão comissural, espessamento valvar com marcada restrição de mobilidade durante o ciclo cardíaco), endomiocardiofibrose, degeneração mixomatosa levando a prolapso ou flail, trauma, danos iatrogênicos durante cirurgia cardíaca, biópsia, cateteres e eletrodos.
  • Secundária ou funcional:
    1. Ventricular: remodelamento progressivo levando à dilatação do anel tricúspide, deslocamento dos músculos papilares, tethering dos folhetos.
    2. Atrial: associada à fibrilação atrial resultando de significativa dilatação do AD isolada e perda de coaptação da valva tricúspide
    3. Interferência de eletrodos

Para ler o resumo completo acesse o link abaixo.

Como quantificar regurgitação tricúspide de acordo com o último consenso ESC de 2022?