Saber reconhecer quais pacientes apresentam maior risco de oclusão coronariana durante a realização de um procedimento de implante percutâneo de prótese valvar aórtica é etapa fundamente da avaliação pré-operatória.
Esta avaliação é realizada através de uma análise minuciosa da angiotomografia pré-operatória com aferição de alguns parâmetros chave, a saber:
- Altura das artérias coronárias em relação ao plano do anel valvar aórtico;
- Diâmetro dos seios de valsalva;
- Altura do frame e diâmetro da nova prótese a ser implantada;
- VTC (virtual transcateter heart valve to coronary distance) em caso de procedimentos de valve-in-valve obtido através da simulação da nova prótese a ser implantada.
Após a identificação de fatores de risco para obstrução coronariana, devemos escolher a prótese mais adequada para cada cenário clínico e qual será a estratégia de proteção coronariana a ser utilizada durante o TAVI.
As estratégias mais comuns de proteção coronariana são a realização de uma chaminé (Chimney), com implante de stents nos óstios coronarianos, ou mais recentemente, uma técnica de laceração de folhetos utilizando radiofrequência conhecida como BASILICA.
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